segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Ars Vita Consultoria e o Café com RH (UFF-Macaé)

A Ars Vita Consultoria participou do Café com RH na Prefeitura, que aconteceu na FUNEMAC no último dia 28mov13, às 14h.
Falando sobre a Qualidade de Vida no Trabalho, as professoras Izabela Taveira (UFF-Macaé) e Suzana Canez (UFF-RDO) juntamente com representantes da UFF e da Prefeitura falaram aos servidores públicos que compareceram.
Como uma primeira experiência, os servidores avaliaram como positiva a experiência de Universidade e Prefeitura na discussão sobre a Qualidade de Vida no Trabalho.
A ideia de levar conhecimento e a melhoria no ambiente de trabalho do  servidor público e das empresas é uma das metas para 2014.
A Ars Vita estará presente neste Projeto. 
Parabéns a Profa. Izabela e Profa. Suzana que deram um show no encontro!

Ars Vita Consultoria e o Cine com RH (UFF-Rio das Ostras)

Ars Vita Consultoria já é parceira do Projeto de Extensão Café com RH da UFF de Macaé-RJ.

O Projeto da UFF-Macaé, sobre qualidade de Vida no Trabalho, visa promover ações em prol da melhoria de vida dentro e fora do trabalho. Uma promoção do Departamento de Administração e Ciências Contábeis do ICM (Instituto de Ciências da Sociedade - UFFMacaé) Este projeto é vinculado ao grupo de pesquisa "Gestão de Pessoas e Subjetividade na área de Petróleo e Gás" e está sob coordenação da Profa Izabela Taveira.






O Projeto Café com RH agora tem seus eventos acontecendo em Rio das Ostras e em Cabo Frio, e os alunos e professores das unidades da UFF também participam ativamente do Projeto.
Uma das participações da Ars Vita aconteceu no dia 21nov13, das 13h às 16h, na UFF Rio das Ostras no Cine Café com RH sobre "O trabalho nos frigoríficos", uma série publicada pela Globo News que denuncia problemas de saúde do trabalhador nos grandes frigoríficos, especialmente, de aves/suínos e bovinos.

O debate contou com a presença de professores, estudantes e profissionais.

Ars Vita também participará da elaboração de uma pesquisa e da elaboração de um livro sobre Qualidade de Vida no Trabalho e das atividades do Café com RH.

Aguardem novidades e participem das atividades do Café com RH, aberta ao público.

Visite
http://caferhuffmacae.blogspot.com.br

Esta parceria vem de encontro com as metas do Café com RH e da Ars Vita para 2014 e a promoção da Qualidade de Vida no Trabalho.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Artigo - Resiliência


Resiliência

Resiliência


por Tom Coelho - tomcoelho@tomcoelho.com.br
"O problema não é o problema.
O problema é sua atitude com relação ao problema".
(Kelly Young)


Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisão e a esqueço! Quando me dou por conta, o recinto está vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.

Hoje, a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi ter com minhas amígdalas. A prescrição é sempre a mesma: amoxicilina e paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado! Acho que é por isso que os chamam de antibióticos. Porque são contra a vida. Não apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida...

Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e, depois, perdem-se difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que sejam exorcizados.

Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então, choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me, através de seu inocente Tistu, que se você não chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.

Limão e Limonada
As ciências humanas estão sempre tomando emprestado das exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.

Em humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada saborosa, refrescante e agradável.

Aprendi que pouco adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E com rapidez, de maneira certa ou errada. Problemas são como bebês, só crescem se alimentados. Muitos se resolvem por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada, eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula com correção. A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados.

Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem menos do que nos falta e mais do mau uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.

Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que "tristeza não tem fim, felicidade, sim". Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias em vez de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem tristezas...

Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades impostas ou autoimpostas que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.

Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Admiramos a luz porque já estivemos no escuro. Contemplamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.

Olhe para o céu, agora! Se é dia, o sol brilha e aquece. Se é noite, a lua ilumina e abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida.


por Tom Coelho - tomcoelho@tomcoelho.com.br   Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países. É autor de "Somos Maus Amantes - Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento" (Flor de Liz, 2011), "Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional" (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras.
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E-mail:tomcoelho@tomcoelho.com.br



sábado, 23 de novembro de 2013

Artigo - Sobram pedagogos e faltam gestores, diz especialista

18/08/2012 - 12:29

Sobram pedagogos e faltam gestores, diz especialista

Em entrevista a VEJA, o educador João Batista Araujo e Oliveira diz que o Brasil necessita de redes de ensino fundamental eficientes, não de ilhas de excelência, e anuncia um prêmio para os prefeitos que avançarem nesse objetivo

Nathalia Goulart
Há boas escolas espalhadas pelo Brasil, mas sozinhas elas não vão mudar o jogo. Precisamos de uma rede que funcione
"Há boas escolas espalhadas pelo Brasil, mas sozinhas elas não vão mudar o jogo. Precisamos de uma rede que funcione" (Claudio Gatti)
Há décadas governos estaduais, municipais e federal se vangloriam de suas escolas-modelo, unidades que recebem toda a atenção da administração de plantão e que, por isso, se destacam dos demais colégios públicos pela excelência. Os governantes deveriam, na verdade, se envergonhar da situação, afirma o educador João Batista Araujo e Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, ONG dedicada à educação. O argumento do especialista é simples: “As escolas-modelo são exceções. A regra, como sabemos, são as demais escolas do Brasil”. Para incentivar governos a corrigir a distorção, Oliveira criou, em parceria com a Gávea Investimentos e a Fundação Lemann, o Prêmio Prefeito Nota 10, que vai dar 200.000 reais a administradores municipais cuja rede de ensino fundamental obtiver a melhor avaliação na Prova Brasil, exame federal que mede a qualidade do ensino público no ciclo básico. Escola-modelo, portanto, não conta. “Não adianta o prefeito falar que tem duas escolas excepcionais, se as demais não acompanham esse nível. Queremos premiar o conjunto.” Confira a seguir a entrevista que ele concedeu a VEJA.
O MEC divulgou nesta semana os resultados da Prova Brasil, que mostra o nível de aprendizado das crianças no ciclo fundamental das escolas públicas. Como o senhor avalia os resultados?
Eles foram divulgados com grande fanfarra, mas não há nenhuma justificativa para isso. Se você analisa a questão no tempo, percebe que existe estagnação. Há um ponto fora da curva, os resultados divulgados em 2010. Mas eles não foram corroborados neste novo exame, e já esperávamos isso. Estamos onde estávamos em 1995. Há uma melhora bem pequena nos anos iniciais da escola, e pouquíssima variação nas séries finais e no ensino médio. Os gastos em educação aumentaram -- e muito -- e foram criados muitos programas, mas isso não tem consistência suficiente para melhorar a qualidade do ensino. Então, temos duas hipóteses para a estagnação: ou os programas criados são bons mas não foram bem executados, ou são desnecessários e não trouxeram benefício algum.
Especialistas, entre os quais o senhor, pregam que uma reforma educacional eficaz se faz com receitas consagradas -- ou seja, sem invencionices. Quais são os ingredientes para o avanço?
O primeiro é uma política para atrair pessoas de bom nível ao magistério. Desde a década de 60 há um rebaixamento do nível do pessoal, e a qualidade do ensino depende essencialmente do professor. O segundo ingrediente é a gestão do sistema. Uma boa gestão produz equidade: todas as escolas de uma mesma rede funcionam segundo o mesmo padrão. Hoje, unidades de uma mesma rede, estadual ou municipal, apresentam desempenhos díspares. O terceiro é a existência de um programa de ensino estruturado, que falta ao Brasil. As escolas têm um punhado de papéis reunidos sob o nome de “proposta político-pedagógica”, seja lá o que isso queira dizer: começa com uma frase do Paulo Freire e termina citando Rubem Alves. Os governos de todos os níveis abriram mão de manter uma proposta de ensino, detalhando o que os alunos devem aprender em cada série. O quarto ingrediente é um sistema de avaliação que possa medir a evolução do aprendizado. Para isso, porém, é preciso ter um programa de ensino: afinal, se você não sabe o que ensinar, como vai saber o que avaliar? De posse de bons profissionais, gestão, programa de ensino e métodos de avaliação, acrescenta-se o último ingrediente, um sistema de premiação e punição. Algumas redes começam a pensar em um sistema de premiação, mas não adianta só dar incentivo. É preciso premiar quem faz direito e punir quem não faz. Hoje, o único punido no sistema de ensino brasileiro é o aluno reprovado. Isso é covardia. Nada acontece com professor, diretor, secretário de Educação, prefeito ou governador quando eles falham. 
Em meio a tantos desacertos, há municípios fazendo a lição de casa em matéria de educação?
Sim, mas os exemplos são poucos. Sobral, no Ceará, é um deles, além de algumas dezenas de cidades em São Paulo e em Minas Gerais. Elas seguem a receita de estruturar o ensino, de cuidar de questões que realmente fazem a diferença. Mas ainda estamos falando das primeiras séries do ensino fundamental. Ou seja, estamos aprendendo a fazer escola primária.
O senhor organiza um prêmio que será entregue a administrações municipais que mostrarem o melhor desempenho em educação. Como ele vai funcionar?
A ideia é premiar o prefeito das cidades que apresentarem uma rede de qualidade, ou seja, um conjunto em que todas as escolas atinjam um patamar satisfatório de ensino. Não adianta o prefeito falar que tem duas escolas-modelo, excepcionais, se as demais não acompanham esse nível. Queremos premiar o conjunto.
Qual o problema das escolas-modelo?
O problema é que elas não são modelo de nada. Em sua excelência, elas são exceções. O prêmio parte da premissa de que uma andorinha sozinha não faz verão. Por meio da Prova Brasil, constatamos que existem algumas escolas  boas espalhadas pelo país, mas, sozinhas, elas não vão mudar o jogo.
Precisamos de uma rede que funcione. Quando analisamos avaliações de outras nações, percebemos que escolas de uma mesma rede têm um desempenho muito similar. Isso é democracia, isso é cidadania: você pode matricular seu filho em qualquer escola, pois todas oferecem o mesmo nível de ensino.
Por que é tão difícil levar a qualidade das escolas-modelo para toda a rede de ensino?
Porque no Brasil o que importa é acessório. O legal é colocar xadrez na escola, é ensinar teatro. O brasileiro vai à Finlândia e acha que o sucesso da educação daquele país se deve ao fato de que as paredes das escolas são pintadas de rosa. Na volta ao Brasil, ele quer pintar todas as escolas daquela cor. Depois, ele vai à França, onde vê um livro que julga importante e decide introduzi-lo nas escolas daqui... Em vez de olharmos o que os sistemas de ensino daqueles países têm em comum, olhamos exatamente para o que há de diferente neles, como se isso fosse a bala de prata da educação. Por isso gestão é tão importante: é preciso focar o DNA da escola e deixar de lado o que é periférico. O problema é que as escolas e as secretarias de Educação estão povoadas de pedagogos, e não de gestores. Não conheço uma Secretaria de Educação no Brasil que tenha um especialista em demografia, que saiba quantas crianças vão nascer nos próximos anos e, portanto, quantas escolas precisam ser abertas ou fechadas.
Há alguns meses, o MEC anunciou a aquisição de milhares de tablets para professores. O senhor vê isso com bons olhos?
É mais confete. O bom professor vai se beneficiar; o mau, não. E nem o benefício ao bom professor justifica o custo. Quando a tecnologia está atrelada ao professor, ele, o ser humano, vai ser sempre o fator limitante. Nenhum país conseguiu melhorar a educação a partir do uso da tecnologia. Não estou dizendo que a tecnologia seja ruim. Ela tem potencial, desde que seja usada no contexto apropriado. Não adianta colocar ingredientes certos na receita errada.
Alguns países que tinham índices educacionais semelhantes aos do Brasil hoje ostentam números aceitáveis ou mesmo invejáveis. É o caso de Coreia do Sul, China e Chile. O que essas nações podem ensinar ao Brasil?
Elas podem servir de modelo, mas é preciso entender o processo de cada uma delas. Os três países citados aprimoraram seu sistema de ensino em regimes militares, o que não é a realidade do Brasil, felizmente. Mas a estratégia central dessas nações foi adotar medidas de forma gradual. Essa é uma lição que o Brasil tem dificuldades para aprender. Queremos fazer tudo de uma só vez, e acabamos não fazendo nada direito. A Coreia do Sul, por exemplo, realizou sua reforma entre os anos 1950 e 1980. Primeiro, reestruturou o ensino primário, depois, o ginásio, e assim por diante. A outra estratégia acertada dessas nações foi construir as condições necessárias ao sucesso do ensino. Dou novamente um exemplo dos sul-coreanos: eles introduziram um programa de ensino rigoroso, tocado por professores bem formados. Temos também exemplos de democracias que fizeram reformas educacionais bem-sucedidas, como Finlândia e Irlanda. A Finlândia tinha índices muito inferiores aos dos demais países escandinavos. Há cerca de trinta anos, eles elaboraram um plano de ensino extremamente rigoroso, que incluía formação lapidar de professores.
A sensação generalizada é que o ensino público nacional é um desastre. É uma visão errada?
É uma visão correta. Sobretudo para as crianças pobres, que teriam na escola a única chance de ascensão social. A escola é um desastre quando analisada pela ótica das avaliações internacionais, e um desastre também do ponto de vista pessoal, individual. A única chance que um cidadão tem de melhorar de vida no Brasil é por meio da educação de qualidade. E ela não tem qualidade para a maioria das pes- soas. O número de jovens que chegam ao ensino médio é baixíssimo, e entre estes a evasão é uma calamidade. E o governo é incapaz de entender que há um modelo errado ali, que penaliza jovens justamente quando eles atravessam uma fase de afirmação.
O Enem foi criado como ferramenta de avaliação e aprimoramento do ensino médio. Porém, vem sofrendo mudanças para atender a outro fim: a seleção de estudantes para universidades públicas. Qual a avaliação do senhor a respeito?
Ninguém consegue servir a dois senhores. O Enem nasceu com um formato, mas transformou-se em outra coisa. Ele nasceu para ser uma prova de avaliação das competências dos jovens, mas não deu certo. Em seguida, tentou-se vender a ideia de que é uma prova seletiva, um vestibular barato. E ficamos com esse troço que ninguém sabe o que é. O Enem não tem a menor importância. A ideia de ter uma forma simplificada de ingresso à universidade é bem-vinda, mas isso não serve para todos os estudantes do ensino médio.
O que poderia ser feito para corrigir o ensino médio?
O Brasil tem a necessidade de atender a demandas da sociedade e da economia. Mas insistimos em fazer um ensino acadêmico, reprovando alunos e negando qualquer futuro a essas pessoas. O grosso do currículo escolar tem de ser voltado para a massa, para pessoas que vão enfrentar o mercado de trabalho. Uma formação técnica, profissional, para aquele sujeito que vai trabalhar no shopping, no telemarketing. Não há demérito algum nisso: essa é a base das economias de serviço. Nos Estados Unidos, a maior economia do mundo, 50% das pessoas que estão no mercado de trabalho têm apenas o ensino médio. É um nível de qualificação que permite a eficiência da economia. Aqui, quem possui somente o ensino médio é considerado um fracassado.
Tramita no Congresso o Plano Nacional de Educação, que prevê aumentar o porcentual do PIB destinado à área de 5% para 10%. A falta de dinheiro é a razão de crianças não saberem ler ou operar conceitos fundamentais de matemática?
O país deve investir em educação, mas colocar dinheiro na equação atual é jogá-lo fora. O problema mais importante é a gestão. Não adianta pôr mais dinheiro no sistema atual porque ele vai ser malgasto. É como pagar dois professores que não sabem ensinar: melhor é pagar somente um bom mestre. Temos problemas estruturais muito graves: se eles não forem resolvidos, não haverá financiamento que baste. Desde 1995, o salário do professor quintuplicou no Brasil, mas não houve avanço no desempenho do ensino. Então, aumentar uma variável só não vai mexer no resultado. A equação é mais complexa. Além disso, 10% é uma cifra descabida do ponto de vista da macroeconomia.
O país estabeleceu metas para o ensino básico até 2021. Como estará o Brasil, do ponto de vista da educação, às vésperas do bicentenário da Independência?
Estaremos no mesmo patamar. Não há nenhuma razão para pensar que será diferente. Não se muda a educação estabelecendo metas, mas a partir de instituições. Não há milagre. Uma vez que não existe investimento nas políticas corretas, não há por que achar que teremos uma situação melhor no futuro.
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/sobram-pedagogos-e-faltam-gestores-diz-especialista

Oportunidade Macaé - Engenheiro de Desenvolvimento de Novos Negócios

Swift recruta para trabalhar em um de seus clientes, empresa do segmento de petróleo, localizada em Macaé; Engenheiro de Desenvolvimento de Novos Negócios

Disponibilidade de residir em Macaé ou ser morador de Macaé;

Requisitos:


- Superior Completo – preferencialmente em Engenharia;
- Desejável Pós-graduação em Gestão Empresarial
- Inglês Avançado (necessário, será avaliado);

Responsabilidades:

Desenvolver novos negócios para a empresa, com foco em projetos de Fabricação e Montagem ou Operação e Manutenção.
Visita a clientes atuais e potenciais clientes com foco comercial
Elaboração de propostas junto à equipe de Projetos e Diretoria para novos clientes;
Negociações de vendas com diretrizes da empresa e projetadas no orçamento anual
Profissional irá se reportar diretamente ao Country Manager (estrangeiro) da empresa e terá atuação direta com a área de Projetos e Operações.
Condução de reuniões e estratégias para fechamento de um contrato alinhado com as práticas da empresa.
Realização de orçamentos e controles de processos de vendas / contratos.
Experiência em desenvolvimento de novos negócios pela empresa e atuação com foco comercial em clientes ativos e novos clientes no mercado de Óleo e Gás.
Criação de propostas técnicas.


Interessados favor enviar currículo em inglês atualizado com pretensão salarial para tatiane.rocha@swiftwwr.com, como assunto usar o nome da vaga.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Ars Vita Consultoria e Intercâmbio no Canadá

A Ars Vita Consultoria faz convênio com a Escola Internacional de Línguas YMCA-Quebec.

Após 6 meses no Canadá, represento o YMCA-Quebec no Brasil.

Deseja fazer intercâmbio e ainda não decidiu aonde?
O Canadá é uma das primeiras opções, por diversos motivos
- valores competitivos
- clima excelente entre abril e setembro
- segurança
- facilidades de transportes, 
- receptividade
- e muitos lugares para conhecer!!!

A ESCOLA

--- Situada no centro de Montreal, fundada em 1965, faz parte da organização internacional dos YMCA, que possui instalações

em 120 países. Com 27 salas de aula bem iluminadas, 2 laboratórios de fonética informatizados, um salão recreativo para os estudantes e acesso a Internet.

--- Somos membros da ALTO (Association of Language Travel Organization), da WYSE (World Youth Student and Educational Travel Confederation), 

Imagine Education au/in Canada e da LC (Langues Canada).

--- Um centro esportivo que comporta equipamentos modernos e de tecnologia avançada, dispostos em 3 andares e localizado no mesmo prédio onde os cursos
acontecem. O ACESSO GRATUITO AO CENTRO ESPORTIVO é oferecido aos alunos inscritos nos programas intensivos e semi-intensivos.

Temos disponibilidade de convênio com empresas, através da Ars Vita RH (Consultoria e Treinamentos)

Solicite o folder informativo.
Fico a disposição para ajudar, orientar, fazer simulação de valores e dar todas as melhores dicas sobre o Canadá, sem nenhum custo adicional.


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Oportunidade de hoje - Sup Manutenção - Macaé/RJ

Supervisor de Manutenção:

Executar serviços técnicos de produção ou manutenção de sistemas mecânicos, hidráulicos e outros serviços afins, envolvendo vedações, montagens, adaptações e serviços de conservação, efetuando reparos, instalações, inspeções e testes dos equipamentos utilizados nos sistemas offshore, de forma a viabilizar as operações dentro dos padrões técnicos exigidos.
Examinar o estado e as funções do equipamento, as características de seu ambiente de operação, componentes estruturais, aparelhos e instalações relacionadas (hidráulica, pneumática e refrigeração) utilizando ferramentas apropriadas para aferir as condições de funcionamento ou identificar necessidades de reparo ou manutenção mecânica.
Identificar causas de defeitos ocorridos em equipamentos subaquáticos. Executar reparos.

Experiência de 5 anos em função compatível
Inglês avançado/fluente
Conhecimento em informática
Desejável conhecimento em operações oceanográficas, metrologia, desenho técnico, testes e ensaios, CNH, direção defensiva, HUET, CBSP

2º grau completo e Curso técnico em Mecânica ou curso técnico em Mecânica de Manutenção

Informar pretensão salarial

Favor encaminhar currículo apenas se estiver dentro do perfil solicitado.

Enviar para: 
listadafernandabrandao@gmail.com  (colocar no assunto Vaga - Supervisor de Manutenção)

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Desenvolvimento Humano - As línguas mais importantes além do inglês

As línguas mais importantes além do inglês

A importância dos idiomas no mercado de trabalho


Por  | Yahoo Contributor Network – sex, 8 de nov de 2013 18:22 BRST
ThinkStock
Todos sabem que o domínio de um segundo idioma já deixou de ser um diferencial para se tornar um pré-requisito. Isso quer dizer que, em tese, já se espera que o profissional tenha uma segunda língua fluente. Nessa linha de pensamento, o que o colocaria na frente na corrida por uma boa posição no mercado seria o domínio de outros idiomas além do Inglês, que - por suas aplicações universais - já se tornou uma necessidade de base. No entanto, muito se tem discutido sobre a real proficiência de idiomas. E a polêmica se instala: qual é a eficácia de se tentar "acumular idiomas no currículo" quando não se conhece bem a própria língua?
Para esclarecer a importância e a aplicabilidade de diversas línguas no atual mercado de trabalho (especialmente o nacional), o Yahoo! Finanças entrevistou experientes consultores da área.
A necessidade magna do Português
Roberto Madruga é estrategista e educador de grandes organizações na área de Recursos Humanos. Fundador e President da ConQuist, sua empresa é referência nacional em treinamentos in-company, cursos de formação e programas de coaching. Com a sua ampla experiência na área, Madruga informou algo que pode parecer surpreendente, mas que - na sua opinião e nas vivências do mercado - reflete a realidade do momento. Ele afirma que, "por incrível que pareça", o idioma mais importante no mercado de trabalho atualmente é o Português. E o consultor explica as razões e apresenta dados:
" A cada dia que passa, aumenta a necessidade de troca de informações por escrito nas empresas. Há cerca de 10 anos as pessoas se comunicavam, em média, 50% menos por escrito do que hoje. Com o aperfeiçoamento das redes sociais e dos celulares, as mensagens de texto se multiplicaram".
Roberto Madruga complementa:
" O fato é que a grande queixa das empresas é a de que os jovens estariam 'desaprendendo' a escrever (ou não consumando uma real aprendizagem e consequente exercício da comunicação escrita) em função da simplificação excessiva das mensagens. Cada vez mais, infelizmente, as pessoas erram feio no Português e causam embaraços para a empresa onde trabalham e para os clientes".
Cursos de Português para os próprios brasileiros / Ferramenta de trabalho
Isso explica a atual busca de cursos de Português para brasileiros - principalmente por parte de executivos, gerentes, secretárias etc. -, já que no meio corporativo o domínio da "ferramenta da língua" é uma exigência gradual e determinante. Essa ênfase ocorre também na dinâmica do correio eletrônico, por exemplo. E, nas costumeiras apresentações em projeções, a intolerância ao erro é cada vez maior, após tantos lapsos - e, mesmo, falhas graves.
É preciso ressaltar, ainda, a importância da comunicação correta nas reuniões de trabalho. Há aí a medalha e seu reverso: ao mesmo tempo em que a boa retórica vai promover (sem dúvida) um profissional, aquele que tem má formação será "delatado" pela própria ação: ao falar ou escrever, indiscutivelmente, ele "entregará" o seu despreparo. É nesse contexto que bons cursos de Português vêm se tornando cada vez mais necessários.
Panorama econômico / Destaques do idioma
Mais ainda: a importância do Brasil em cenário mundial - numa prévia dos grandes eventos (Copa do Mundo 2014 / Olimpíadas 2016) ditam essa valorização da língua, no compasso da questão socioeconômica. Com notoriedade internacional, cresce o interesse pelo país, sua cultura e seu idioma.
Estatísticas do Instituto Camões dão conta de que o Português é, atualmente, a quinta língua mais falada na Internet e a terceira mais usada no Facebook e no Twitter. Grande destaque do idioma se dá também no valorizado ramo de negócios de petróleo e gás. Em pauta, na cidade de Lisboa, uma conferência sobre "o futuro do Português no complexo mundial".
Idiomas estrangeiros mais procurados depois do Inglês
Questionado, ainda, sobre a necessidade de outros idiomas para o ingresso e a progressão do profissional em sua área, Madruga destacou que - no que se refere a línguas estrangeiras, para o mercado, depois do Inglês vem o Espanhol.
O Yahoo! Finanças consultou também Roberto Barretto de Carvalho, Sócio-diretor/fundador doBrasillis, com atuação no segmento desde 1992. O administrador de empresas informa que em seu curso, especificamente, o idioma mais procurado continua sendo o Inglês, seguido pelo Francês. Mas ele elenca também os principais destaques nessa busca: Português para estrangeiros, Espanhol, Italiano e Alemão.
O Espanhol e o Francês
É fácil compreender o destaque do Espanhol e do Francês na busca por idiomas estrangeiros e seu emprego no mercado nacional.
No caso do Espanhol - segundo idioma de maior difusão no mundo depois do Inglês -, são preponderantes para sua busca as negociações com países latino-americanos e, especialmente, o fato de o idioma ser o oficial da ONU, UNESCO, UE e MERCOSUL (Veja informações referentes no portal Essential Idiomas).
Quanto ao idioma francês, no caso específico do Brasillis tem destaque logo depois do Inglês (na escola). Já em esfera nacional, é o terceiro idioma mais procurado nas escolas de línguas. O portalEssential assinala, ainda, que a importância do Francês se eleva com a crescente instalação de empresas francesas no Brasil, em expansão significativa de mercado e interação cultural.
A importância do vernáculo
De acordo com os dicionaristas, o vernáculo é a língua falada pelo povo de um país (significado básico), em sua original correção [Veja mais aqui: Aulete].
Ainda, porém, que o termo não seja empregado correntemente, é a busca de seu bom uso que, antes de tudo, pode beneficiar as comunicações e, mesmo, as relações de trabalho no país.
Apesar da comprovada necessidade de idiomas estrangeiros, é urgente que se busque a devida qualificação no próprio idioma, como recomendam os especialistas. Afinal, todos concordam, não será possível a alguém que não tenha domínio da língua nativa, em qualquer circunstância, poder exercer uma real proficiência em outro idioma, seja ele qual for.
http://br.financas.yahoo.com/noticias/l-nguas-mais-importantes-al-m-ingl-202200853--finance.html

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Qual foi o "MEETUP" desta semana? 25out13

Ontem, 24 de outubro, quinta, aconteceu s em Macaé, uma jornada longa de 

conhecimento e troca entre profissionais e estudantes da UFF

O Projeto de Extensão da UFF "Café com RH" ofereceu de forma gratuita mini-curso e 

palestras. 

Pudemos fazer networking e atualizar nossos conhecimentos sobre os temas abordados.

O mini-curso foi oferecido numa sala de aula e as palestras, no auditório da UFF 

juntamente com a Semana Acadêmica dos cursos de administração, psicologia e 

contábeis.

O Projeto de Extensão é coordenado pela Profa. Izabela Taveira.]

A Ars Vita RH estava lá.


Vejam a programação


24/10  - ATIVIDADES  ASSOCIADAS A  SEMANA ACADÊMICA DA UFF

14h  as 18h

Mini curso - Indicadores de RH e QVT
Mestre Silvio Ronney de Paula Costa - 
Mestrando em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atualmente Professor da Universidade Estácio de Sá e Universidade Veiga de Almeida


18h às 20h 
Mesa Redonda: Sustentabilidade e Economia Solidária
Mediadora : Ludmila Rodrigues – Dsc
Representantes da Petrobrás, Prefeitura e UFF

20h às 22h 
Mesa redonda: Evolução tecnológica e degradação da Qualidade de Vida no Trabalho: paradoxos contemporâneos e Qualidade de vida no trabalho e Inovação: valorizando o trabalhador para desenvolver o país' Helenice Feijó de Carvalho
Doutoranda em Psicologia Social (UERJ, início: 2011). Mestrado em Administração Pública (FGV/RJ, 1997). Graduação em Psicologia (UNESA/RJ, 1995). Graduação em Engenharia Industrial Metalúrgica (PUC/RJ, 1977). Especialização em Docência do Ensino Superior (UFRJ, 2001). Especialização em Psicologia Junguiana (IBMR/RJ, 1997). Docente na Pós-graduação; Analista em Ciência e Tecnologia, em exercício na Coordenação Geral de Recursos Humanos (CGRH) - Comissão Nacional de Energia Nuclear/RJ. 
Tecnologia, Mobilidade e Qualidade de Vida no Trabalho: Um desafio ou utopia?
Prof. Mestre Silvio Ronney de Paula CostaMestrando em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atualmente Professor da Universidade Estácio de Sá e Universidade Veiga de Almeida. Pós-graduado em Docência do Ensino Superior pela Universidade Estácio de Sá, MBA em Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial pela COPPE/UFRJ, Pós-graduado em Vídeo Científico Educativo pela UFRJ. Professor e palestrante com Graduação em Administração de Empresas, Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) e Matemática. 


Aproveitamos para dar os parabéns a Coordenação do Projeto, em nome da Profa. Isabela Taveira e aos alunos que colaboram.
Atividades oferecidas pelas academias é de extremo valor na cidade de Macaé.

Estejam atentos a programação

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